Aprendizado ‘sem emoção’ não engaja e não ensina

É mais fácil lembrar da explicação acadêmica do seu professor de física ou das aulas com rimas e piadas do professor de português?

Sabia que é cientificamente comprovado que, quando você estuda envolvendo emoções, por exemplo, o seu cérebro reage diferente e logo tem uma maior probabilidade de absorver com essa experiência.

Um trauma parte do mesmo pressuposto: você aprendeu com uma má experiência o que deve ou não fazer. Não precisará passar pelo mesmo processo novamente. E não foi preciso repeti-lo tampouco. O seu cérebro aprendeu automaticamente porque não ficou apenas na teoria e associou à emoções (ainda que negativas).

Sou muito a favor do que chamo de  ‘mini-traumas’. Muitos dos meus alunos têm vergonha de se comunicar ou de errar na frente de outros ou de um estrangeiro. Confesso à todos eles que meus maiores aprendizados foram exatamente com os erros que cometi na frente de um nativo ou de alguém que sabia mais do que eu, ao ser corrigida. Aquilo mexia com os meus sentimentos, minha auto-estima. Logo, causava um aprendizado imediato. Não lembro de ter errado o mesmo tópico duas vezes, quando corrigida nesses termos. Muito diferente de ser corrigida apenas pelo professor…

Apenas traduzir uma palavra, sem usar exemplos, imagens, associações etc causará bem menos (ou nenhum) efeito em você do que se eu vincular à algo que te faça rir, se envergonhar, te entristecer ou te surpreender. Não importa o tipo de emoção associada ao aprendizado. O importante é que haja algo envolvido que te tire da sua zona de conforto.

Um trauma parte do mesmo pressuposto: você aprendeu com uma má experiência o que deve ou não fazer. Não precisará passar pelo mesmo processo novamente. E não foi preciso repeti-lo tampouco. O seu cérebro aprendeu automaticamente porque não ficou apenas na teoria e associou à emoções (ainda que negativas).

Não se conformou ainda?

Por que uma criança aprende palavrões de maneira tão mais fácil que algo ensinado na escola?
Porque ela está associando o aprendizado com as emoções que ela vê expressa nas pessoas envolvidas.

Por que lembramos com facilidade de certas piadas?
Porque associamos a sensação de graça e prazer.

 

Por isso sou tão a favor de aulas com conversações livres, jogos, brincadeiras… Com o aluno relaxado, ele não só aprende mais fácil como passa a querer aprender mais!

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